"Também este crepúsculo nós perdemos.
Ninguém nos viu hoje à tarde de mãos dadas
enquanto a noite azul caía sobre o mundo.
Olhai da minha janela
a festa do poente nas encostas ao longe.
Às vezes como uma moeda
acendia-se um pedaço de sol nas minhas mãos.
Eu recordava-te com a alma apertada
por essa tristeza que tu me conheces.
Onde estavas então?
Entre que gente?
Dizendo que palavras?
Porque vem até mim todo o amor de repente
quando me sinto triste, e te sinto tão longe?"
(Pablo Neruda, in Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada)
11 comentários:
Gosto da luz do crepúsculo, sempre que passo por Bragança penso que quero passar por ali para ver os reflexos na barragem .... o tempo nunca é suficiente e fica para a próxima... para a próxima é mesmo.
Jorge Soares
Maravilha de tons Alexandrina. E um poema muito bonito a acompanhar.
Beijinhos
...mas que imagem, Alexandrina!!!
Fabulosa.
Olá Jorge,
garanto que vale bem a pena, e no Verão também é uma excelente praia para uns bons mergulhos!:)
Olá Sweet,
muito obrigada pela visita e pelas palavras...:)
Beijinhos,
AA
Muito obrigada Hugo!:)
Bjinhos,
AA
Lindo céu de final de tarde.
Com "aquela" luz...
Linda imagem, Alexandrina!
Parabéns!
Beijinhos
Anita
Não sei se goste mais do poema ou da imagem...
:)))
Não, gosto muito do poema, mas gosto muito mais da imagem. Uma surpresa todas as vezes que passo aqui.
Bom trabalho.
Lindo momento e lugar.
Um convite à meditação.
Um céu lindissimo...
Bom dia.
Muito bons: o texto de Neruda, as fotografias, bem como seu blog em geral. Esse poema, bonito e suave, nos leva à reflexão. Parabéns. Virei aqui mais vezes para apreciar seu belo espaço.
Feliz ano novo!
Grande abraço.
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