"Murchou a flor aberta ao sol do tempo.
Assim tinha de ser, neste renovo
Quotidiano.
Outra flor,
Outro perfume.
O gume
Vai ceifando,
E o braço
Doutro sonho
Semeando.
É essa a eternidade:
A permanente rendição da vida.
Outro ano,
Outra flor,
Outro perfume,
E o lume
De não sei que ilusão a arder no cume
De não sei que expressão nunca atingida."
(Miguel Torga, in Poesia Completa - Volume II, 2007)
4 comentários:
Torga em terras distantes faz-nos ser pequenos Anteus.
boa a expressão atingida e a que atinge este blogue .Parabens...
www.pensarbasto.blogspot.com
Olá Carlos, seja muito bem vindo aos 'olhares soltos...' e obrigada pelo comentário.
AA
Olá!
Passei para ver as novidades e desejar uma boa quadra carnavalesca.
Olá,
a flor é muito gira.
Bom Carnaval,
beijinhos
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