A oliveira - a árvore das azeitonas - Olea europaea L., pertencente à família das Oleaceae, foi e será o quotidiano da história de muitos povos... no mediterrâneo das origens oleícolas, no galaico-duriense de outrora, em alguns povoados mineiros ou nas bordaduras e nos terraços pós-filoxera do Douro Vinhateiro, nas terras quentes transmontanas de ontem e de hoje - do contento aos solos bem sedentos e ingratos aos costumes da paciência e das superstições, nos terreiros de muitos templos religiosos e nos vários descansos nos caminhos para Santiago...
A relação dos povos do Mediterrâneo com a oliveira é quase tão antiga como esses mesmos povos. Esta árvore tem desde tempos imemoriais sido associada a práticas religiosas e a tradições, a usos culinários e medicinais e, muitos são os mitos e simbologias que se lhe atribuem: paz, vitória, progresso, sabedoria, justiça, abundância e fertilidade...
Quando os Romanos conquistaram a Península Ibérica, ficaram maravilhados com o azeite que se produzia na região que é hoje o Alentejo e começaram a exportá-lo para Roma.
Mas, foi sobretudo no século XV, com D. João I, que o cultivo das oliveiras atinge o seu apogeu em Portugal, especialmente nas regiões entre Évora e Coimbra, estendendo-se ao longo do Vale do Tejo, desde Lisboa até Santarém.
Nos séculos XVII e XVIII, a oliveira era cultivada em quase todo o território português.
Fontes:
htt://files.terra-olea.org/pt
http//dulcerodrigues.info/educa/pt
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